sábado, 11 de outubro de 2008
A maldição do petróleo
Ele sabia do que estava falando, já que viu sua Venezuela erodir suas instituições democráticas e se perder em corrupção. É assim na maioria dos grandes exportadores de petróleo. Quase todos são ditaduras intermináveis, como o Iraque de Saddam e a monarquia saudita. Eles crescem menos que seus vizinhos sem petróleo e seus problemas sociais levam mais tempo para ser resolvidos. Vários são países devastados por guerras civis. Mesmo as democracias do óleo tendem a ser pouco democráticas. Veja o México, onde um mesmo partido, o PRI, ficou no poder por mais de 70 anos. Dos 20 maiores exportadores de petróleo do mundo, 16 são ditaduras. E outros dois – México e Venezuela – são democracias com instituições fracas. A maioria está nos últimos lugares do mundo em desenvolvimento humano, e entre os primeiros em desigualdade e endividamento. É nesse clube que o Brasil está prestes a entrar. Será que devíamos mesmo estar comemorando? E será que tem algum jeito de escapar da “maldição do petróleo”?
Por que petróleo faz tão mal? Como é que uma das mercadorias mais valorizadas do mundo pode gerar pobreza, guerra e autoritarismo? Nos últimos anos, economistas e cientistas políticos encontraram uma série de explicações.
A primeira: petróleo enfraquece a economia. Ele custa tão caro que uma cachoeira de dólares entra no país. Com muitos dólares em caixa, a moeda nacional se valoriza. Resultado, fica barato importar produtos estrangeiros e caro produzir – aí a indústria nacional definha. Só que o preço do petróleo é uma montanha-russa. Em 1990, o barril custava mais de US$ 40. Meses depois, caiu para menos de US$ 20. Enquanto este texto era escrito, um barril custava US$ 135. Essas altas e baixas destroem qualquer um. O preço sobe, o país se alaga de dólares e as indústrias fecham. O preço cai, secam os dólares, o país se endivida e não tem indústria para ajudar.
A segunda: petróleo distancia os políticos do povo. A maioria dos grandes exportadores de petróleo nem cobra impostos da população. Não precisam. Têm dólar sobrando. Os governos não prestam contas a ninguém, roubam descaradamente, torram dinheiro público e a sociedade civil é fraca, desestruturada.
A terceira: petróleo torna a política mais burra. A maioria dos países exportadores não tem um projeto de desenvolvimento, apenas grupos rivais brigando pelo poder – e pelo acesso ao poço de dinheiro. Quando chegam lá, gastam que nem loucos, sem planejamento, para não deixar nada para os rivais.
Quer dizer então que nos ferramos? Não. Num certo sentido, o Brasil deu sorte de virar exportador justo agora, quando estudiosos estão desvendando os mecanismos da maldição e inventando antídotos. Outra sorte é que o nosso petróleo está enterrado bem fundo, e vai demorar para começar a jorrar. Ou seja, dá tempo de nos prepararmos. Só que devemos trabalhar já, antes de o petróleo começar a ser vendido. Veja o que precisamos fazer:
1. Ter um projeto de país. Está na hora de governo, oposição e sociedade civil discutirem que tipo de país nós queremos. Claro que não vamos concordar em tudo, mas dá para alcançar alguns consensos. Por exemplo: o de que precisamos de educação básica decente, de infra-estrutura, de um sistema de saúde, de pesquisa científica, de proteção ao ambiente. O papel da imprensa é discutir essas questões e informar a sociedade, para que todo mundo possa participar. Com todo mundo de acordo com esse projeto, podemos planejar a longo prazo o uso do dinheiro do óleo – e cada governo novo tem a obrigação de continuar o que o anterior começou.
2. Proteger a economia. Quando o dinheiro vier, nos encheremos de dólares. Precisamos evitar que essa dinheirama inunde a economia e supervalorize o real. O ideal é colocar tudo numa conta separada, que precisa ser vigiada de perto pela oposição e pela sociedade civil, para que ninguém tire dela mais do que o permitido. O governo só pode sacar até um certo limite, e deixar o resto guardadinho para os nossos netos. Se o preço do petróleo cair, pode sacar um pouquinho mais para evitar depressão na economia. Se subir, é hora de guardar para tempos bicudos. E tudo o que o governo sacar tem que ser usado para colocar em prática o projeto de país descrito no item 1. Nada de aumentar a gastança do governo.
3. Transparência. O único jeito de evitarmos que surrupiem a grana é abrirmos todas as janelas. Precisamos que cada funcionário do governo tenha obrigação de prestar contas do que faz. Precisamos de organizações independentes destinadas a investigar gastos públicos. Precisamos de uma imprensa menos gritona e mais vigilante e racional. Precisamos que cada órgão do governo tenha como uma de suas funções fiscalizar um outro órgão do governo. Precisamos que o orçamento seja claro, transparente e público. O saldo da conta do dinheiro do petróleo, por exemplo, tem que poder ser acessado online por qualquer brasileiro. Se fizermos tudo isso, o petróleo não só deixará de ser uma maldição como resolverá a maioria dos problemas do Brasil. Está aí a Noruega, 3ª exportadora de petróleo e 2º maior índice de desenvolvimento humano do mundo, para provar que é possível. Mas, se não fizermos a lição de casa... Hmm, a coisa vai feder.
Por Denis Russo Burgierman
Revista Superinteressante - 07/2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Um espaço para Biologia!
Depois do nascimento, a exposição direta do organismo ao ambiente cria uma nova realidade. Com o desenvolvimento corporal (o crescimento), o mecanismo do sistema nervoso central, começa a depender exclusivamente do ambiente.
Muito mais que fruto de um determinismo genético, a espécie humana é fruto do determinismo ambiental. O ambiente é superior ao biológico. Não existem genes que assegurem o crescimento e o desenvolvimento na ausência de ambiente adequado.
O fato de nascer vivo lá é, por si, uma garantia de qualidade biológica capaz de assegurar um desenvolvimento saudável, na maioria dos casos. Todavia, o crescimento física e o desenvolvimento mental das pessoas têm absoluta dependência das condições ambientais nas quais ocorrem. Por melhor que seja a constituição genética de qualquer um, o seu crescimento e desenvolvimento estarão irremediavelmente prejudicados na ausência de alimentação adequada em quantidade e qualidade, assim como de condições de maioria que impeçam ou dificultem exposições a agentes infecciosos e parasitários.
O futuro físico e mental de qualquer pessoa depende, fudamentalmente, do ambiente no qual seu organismo se desenvolve nos primeiros anos de vida.
A desnutrição é uma condição causada por ingestão ou digestão inadequada de nutrientes que tem como causas diversos fatores, normalmente associados à pobreza e a falta de alimentos dela decorrente. Está relacionada à falta de condições mínimas de existência.
A desnutrição pode ser leve o suficiente para não apresentar sintomas ou tão grave que os danos ocasionado são irreversíveis embora o indivíduo possa se manter vivo. Um desses danos está relacionado às doenças mentais. Desnutrição é causa reconhecida, e divulgada, de retardo mental.
Portanto, a alimentação é fundamental ao cresciemento e desenvolvimento de qualquer ser vivo, seja planta, um animal ou criança.
sábado, 27 de setembro de 2008
Dançar é bom, emagrece e faz bem!
A dança virou quase uma mania. Surgem em toda parte academias que ensinam desde o tango até o zouk. Bares afastam mesas e cadeiras para abrir espaço para quem quer dançar. Quanto maior a prática e a habilidade para dançar, maior será o gasto calórico, pois o ritmo será seguido com menos pausas.
Dançar aumenta a freqüência cardíaca, estimula a circulação do sangue, melhora a capacidade respiratória e queima muitas calorias. A dança é essencialmente uma atividade social e provoca uma sensação de bem-estar psicológico. Permite a troca de experiências, estimula o diálogo e aumenta a motivação.
Homens e mulheres procuram a dança por motivos diferentes. Elas vão em busca de uma atividade prazerosa que possa aliviar as tensões do dia a dia e que facilite fazer novos amigos. Eles geralmente vão arrastados pelas esposas e namoradas. Os solteiros freqüentam os cursos de dança para conhecer pessoas ou para perder a timidez.
Benefícios de Dançar
- Ser sempre Jovem: Dançar é tremendamente benéfico para nos mantermos jovens pois retarda o processo de envelhecimento. É benéfico para o coração, sistema cardiovascular e aumenta a capacidade pulmonar. Facto: As taxas de respiração e de esforço muscular de um dançarino em competição são equivalentes às dos ciclistas, dos nadadores e de um corredor de 800 metros.
- Ossos fortes, articulações lubrificadas: Dançar ajuda na prevenção e no tratamento da osteoporose, que é um dos principais problemas das mulheres, especialmente durante o período pós-menopausa. A dança também mantém as articulações lubrificadas, o que ajuda a prevenir a artrite.
- Sangue Melhor: Um estudo recente descobriu que é necessário medir os níveis de colesterol “mau” e “bom”para determinar a nossa saúde. Dançar ajuda a controlar os lipídos, o que eleva os valores de HDL (colesterol bom), e baixa o LDL (colesterol mau). Dançar também é bom para os diabetes porque ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue.
- Está tudo no equilíbrio: Equilibrar-se numa posição pode ser fácil, mas equilibrar-se nas muitas posições envolvidas em dançar é muito mais difícil. O dançarino domina a capacidade de equilibrar-se em muitas posições. Isto fortalece os músculos, protege o nosso “núcleo” e torna-nos menos susceptíveis a acidentes nas nossas vidas diárias. Dançar também ajuda na coordenação e fortalecimento dos reflexos. É uma excelente forma de manter o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico em forma melhorando a conexão do corpo e da mente.
- Socialização: Dançar divertido, ajuda-nos a criar uma vida social, dando-nos a oportunidade de fazer amigos novos. Os amigos ajudam-nos crescer, fazem-nos rir e ajudam-nos enquanto aprendemos.
- Diversidade cultural: Dançar não tem nenhuma barreira cultural. Os povos de todas as partes do mundo, com ideologias diferentes, encontram-se com na pista de dança. A interacção cultural melhora a nossa saúde expandindo a nossa!
- “Arranjado” na perfeição: Dançar não é só divertido e romântico, mas ajuda promover a boa aparência porque todos querem estar no seu melhor quando dançam. A boa aparência mantém-nos saudáveis ao influenciar a higiene.
- Ser feliz: A dança eleva a nossa disposição ao aumentar os níveis de endorfinas, o que nos permite combater o stress e a depressão – dois dos maiores inimigos do nosso sistema imunitário! Ajuda-nos a elevar a nossa autoconfiança e autodisciplina. Melhora a harmonia entre mente e corpo, dando-nos um sentimento de bem-estar.
- Mestria mental: A dança melhora a nossa memória porque nos obriga a memorizar passos e coreografias, o que constitui um bom exercício mental para os nossos cérebros. O grande benefício é que exercícios mentais crescentes mantêm a mente jovem, activa, alerta e aberta.
Nota Pessoal: 9,5
Nota do grupo: 8,5
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Avaliação do blog
· Avaliação da equipe: No começo ainda estávamos todos naquela expectativa do que seria apresentado, do que seria feito para tornar o blog mais dinâmico e atrativo. Porém, nem todos os componentes conseguiram alcançar uma boa interação com o que foi exposto durante o 3° bimestre. Todos comentaram, alguns postaram, entretanto, nem todas as pessoas cumpriram com o compromisso que assumiram com o grupo no início da unidade.
· Avaliação da professora: Como já foi falado o trabalho foi e é de extrema importância para nós. Se foi direcionado um elogio ao blog, deve-se também atribuí-lo à pessoa que nos fez a proposta. Se formos fazer uma análise justa, veremos que foi boa a intenção da professora quando nos propôs apresentá-lo, no entanto, diante de tudo o que aprendemos durante a unidade, há uma ressalva. Infelismente as aulas de química não sucederam com muita eficácia, a professora deixou muito à desejar quando usou muito tempo falando do blog e abandonou um pouco o espírito deste, que viria para criar maior entrosamento da química conosco e nos fazer ter mais vontade de estudar, consequentemente, melhorando as nossas notas.
· Auto-avaliação: Sei que o mais difícil de uma avaliação, é a que se faz de si mesmo, uma vez que, nem sempre somos reconhecidos e muitas vezes quando nos avaliamos de forma positiva, mesmo com sinceridade, somos motivo de chacota. É triste quando você faz um trabalho, ou dá uma opinião e é mau interpretado, ainda mais quando você dá o máximo de si para que dê tudo certo. Reconheço o meu esforço, quando muitas vezes fui tida como insuportável, entrei frequentemente no blog, quase todas as vezes que ligava o computador. Todavia, pequei quando não visitei e comentei em todos da mesma forma, talvez até pelo fato de não ter a mesma facilidade de encontrar todos os blogs, o que de fato não deveria ter acontecido, mas aconteceu. Vale lembrar que nem todos fizeram no mesmo site.
Avaliação do Blog
- Este blog de química foi muito importante pois tivemos a chance de aumentar os nossos conhecimentos em diversos aspectos de uma forma criativa e divertida. Foi chato só no começo pois tinhamos que nos reunir para resolver as coisas deste mesmo.
- Da minha equipe não tenho que falar pois todos nos trabalhamos com responsabilidade para que pudéssemos realizar um excelente trabalho.
- A professora foi muito feliz em trazer este tipo de trabalho para a sala de aula, pois aumentou os nossos conhecimentos não só na química mas também em outras áreas. Este trabalho com certeza foi elaborado também pensando no nosso bem ou melhor no nosso futuro que ela por ser professora indiretamente com a sua disciplina de química nos ajudará a ter "sucesso profissionalmente".
- Não é fácil para mim agora me auto-avaliar, pois diante ao que as pessoas da sala me ver não daria nada principalmente a professora que já não foram poucas as vezes que discutimos por falta de interresse meu em sala de aula, mas como todo ser humano tem seu momento de mostrar realmente o que é, foi neste blog que eu comecei a me interessar mais com a química e até mesmo mostrar os meus conhecimentos perante aos assuntos postados, errei só no começo onde eu fiquei sem comentar, mas logo depois comecei a interagir mais.
Nota do Blog: 9,5
Minha Nota: 10
Humbert
Avaliação do Blog
• Avaliação do Blog
Me esforcei o quanto pude para tirar desta experiência conhecimentos que eu levaria para a vida toda.. A exemplo do gelo seco, da perícia química e do bafômetro. Participei das reuniões que foram marcadas para discutir sobre o Blog, fiz comentários e postei sobre temas decididos em sala de aula. Espero também que as nossas postagens tenham servido para esclarecer algumas dúvidas que haviam na cabeça de nossos colegas e agradeço por todos os comentários.
Minha nota: 9,5
Nota do Blog: 9,0
Aluna: Daryanne Mascarenhas de Araújo
Avaliação do blog
- O blog foi proposto antes mesmo do começo do 3º bimestre, como no início da idéia, quando minha equipe e eu o fizemos foi ótimo, vários foram os planos sobre o que postar, como o organizar e deixá-lo atrativo. Daí começaram as cobranças da professora "posta tal assunto, faz assim" e apenas uma parte do grupo se interessava pelo blog, assim, ele perdeu (não totalmente) a atração que tínhamos antes, mas confesso que se tudo saísse como pensamos seria um dos melhores trabalhos que já fiz no colégio, foi super criativo.
- A equipe, como já disse, não trabalhou todo o momento junta, mas quem participou fez muito pelo blog e postou assuntos de maneiras diferentes e legais, acredito que tudo ficou bem a nossa cara "jovem". =)
- Bom, a professora foi infeliz quando estava nos dando aulas sobre o blog (não desconta ponto pró! =/), mas a proposta do blog foi dela e está de parabéns, conseguiu tornar a química mais divertida, pelo menos no início. Sobre os assuntos determinados, seria melhor que a todo momento o que cada equipe falasse fosse diferente, os nossos comentários seriam bem mais legais e teríamos mais vontade de fazê-los, afinal ninguém tem uma única opinião para diversos assuntos.
- Quanto a mim, participei a todo momento, quando não era postando era cobrando dos outros para que fizessem realmente parte do grupo, ajudei principalmente nos primeiros passinhos do blog.
- Nota do blog - 8,9
- Minha nota - 10
Estudante: Camila Carvalho dos Santos
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Pensamento da Semana
domingo, 14 de setembro de 2008
Influência Química no trabalho do Perito.
Toda vez que tomamos conhecimento de um crime e depois verificamos que o possível criminoso foi solto, nos perguntamos: Por que ele foi solto? Logo após, temos a sensação de que nada vai mudar e que a impunidade se tornou um agente multiplicador de crimes. Para responder a essa pergunta e mostrar uma solução eficiente e eficaz para combater os criminosos, apresentamos a Perícia da Polícia Federal.
A função da perícia é processar os vestígios e indícios, interpretando-os, resultando na elaboração do laudo pericial que dará suporte ao processo de investigação criminal e à denúncia do Ministério Público. Atualmente, o testemunho e a confissão não são considerados tão próximos da verdade quanto a prova material. Não é a toa que a prova pericial é reconhecida como a rainha das provas e grande companheira na defesa dos direitos humanos. A idéia de que a verdade está presente na perícia vem pelo fato de estarmos buscando, de forma imparcial, a dinâmica, a materialidade e a autoria de um fato criminoso por meio de exames e análises sempre fundamentadas em conceitos e conhecimentos científicos reconhecidos.
Os peritos criminais federais são policiais federais especializados nas áreas de Química, Física, Engenharia (Civil, Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Química, Florestal, Agronômica e de Minas), Ciências (Contábeis, Econômicas e Biológicas) Geologia, Farmácia, Medicina (Humana e Veterinária), Bioquímica e Computação Científica. Aliando experiência, tecnologia e empenho pessoal esses profissionais trabalham no Instituto Nacional de Criminalística e nas Superintendências da Polícia Federal em todo o território nacional atendendo também solicitações do Ministério Público e do Poder Judiciário, solucionando crimes. Utilizando laboratórios os peritos realizam exames nas provas materiais e posteriormente apresentam suas conclusões na forma de Laudo Pericial.
Na tentativa de diminuir seus rastros e dificultar a obtenção das provas, as organizações criminosas têm recrutado mão-de-obra qualificada. Portanto, a Perícia Federal está hoje se especializando cada vez mais para combater estas organizações.
Hoje em dia, sabemos que as ações criminosas são atos complexos e organizados, o que demanda um trabalho bastante elaborado na obtenção e interpretação das provas, que são essenciais e indispensáveis para as sentenças judiciais.
É aí que a Perícia Federal participa das nossas vidas e da segurança de nossa família.
domingo, 7 de setembro de 2008
Fenômeno Maré Vermelha
Maré Vermelha é provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenela.
Contudo, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração da água na superfície do mar pode variar, e para dissociar tal acontecimento natural à pigmentação, comumente avermelhada, mas também com tonalidade marrom, esse pode ser denominado, com mais coerência, por apenas “floração de algas nocivas”.
As causas relacionadas a esse acontecimento são as seguintes: alteração na salinidade, oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a 200 metros de profundidade), conseqüentemente afetando o comportamento das espécies planctônicas.
A acelerada reprodução e aglomeração das algas dinoflageladas, com proporcional extenuação (morte) das mesmas, desencadeiam um efeito catastrófico na fauna aquática local, liberando substâncias tóxicas em alta concentração, capaz de envenenar a água e os organismos ali viventes, por exemplo, a morte em larga escala de peixes e moluscos. Em geral, os organismos filtradores são os mais atingidos.
Outro aspecto evidente é o bloqueio efetuado pela camada de algas, impedindo a incidência e passagem de luminosidade, atenuando o processo fotossintético com diminuição dos níveis de oxigenação da água.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
E vai rolar a festa!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Prêmio Nobel de Química 2007
A química de superfícies pode até mesmo explicar a destruição da camada de ozônio, porque as etapas vitais na reação ocorrem realmente nas superfícies de pequenos cristais de gelo na estratosfera. A indústria de semicondutores é outra área que depende dos conhecimentos gerados pela química de superfícies.
Foi graças aos processos desenvolvidos na indústria de semicondutores que a moderna ciência da química de superfícies começou a emergir nos anos 1960. Gerhard Ertl foi um dos primeiros a enxergar o potencial dessas novas técnicas. Etapa pela etapa, ele criou uma metodologia para a química de superfícies demonstrando como diferentes procedimentos experimentais podem ser usados para oferecer um quadro completo de uma reação de superfície.
Esta ciência exige avançados equipamentos experimentais de alto vácuo, já que o objetivo é observar como as camadas individuais de átomos e moléculas se comportam na superfície extremamente pura de um metal, por exemplo. Deve conseqüentemente ser possível determinar exatamente qual elemento é incorporado no sistema. A contaminação pode pôr em risco todas essas medições. A aquisição de um quadro completo da reação exige uma grande precisão e uma combinação de muitas diferentes técnicas experimentais.
Gerhard Ertl fundou uma escola de pensamento experimental mostrando como se pode obter resultados seguros nesta difícil área de pesquisas. Seus insights forneceram as bases científicas da química de superfícies moderna: sua metodologia é utilizada tanto na pesquisa acadêmica quanto no desenvolvimento industrial de processos químicos.
O enfoque desenvolvido por Ertl é baseado também nos seus estudos do processo Haber-Bosch, no qual o nitrogênio é extraído do ar para ser incluído em fertilizantes artificiais. Esta reação, que funciona usando uma superfície de ferro como seu catalisador, tem um enorme significado econômico porque a disponibilidade do nitrogênio para o crescimento das plantas é frequentemente bastante baixa. Ertl também estudou a oxidação do monóxido de carbono na platina, uma reação que ocorre no catalisador dos carros para limpar os gases exauridos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
Carta química
Querida Valência,
Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você. Sabismuto bem que a amo. De antimônio posso lhe assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável.
Lembro-me de que tudo começou nurârio passado, com um arsênio de mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogênio. Você estava em um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe telefonei, mesmo tomada de enxofre, você respondeu carinhosamente: "Proton, com quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio muito bem, como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou nehum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já disse quimicasaria com você.
Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de adição e não de substituição.
Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu cobre e acredite níquel que digo, pois saiba qe eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia apronte alguma, eu sugiro que procure um avogrado e que me metais na cadeia.
Sinceramente, não sei por que você está a procura de um processo de separação, como se fóssemos misturas e não substâncias puras! Mesmo sendo um pouco volátil, nosso relacionamento não pode dar errádio. Se isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva. Espero que você não tenha tido mais contato com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.
Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial. Sem você minha vida teria uma densidade desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito. Você é a luz que me alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto é, está naquela base. Aproveito para lembrar-lhe de devolver o meu disco da KCl.
Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas camadas.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Ciências farmacêuticas
A farmácia é a ciência praticada por profissionais formados em uma faculdade de farmácia (farmacêuticos), tem como objeto o fármaco e seus usuários, e como objetivo a pesquisa, desenvolvimento e produção de novas drogas, utilizando-se como fonte plantas, animais e minerais, estudo da manipulação de fármacos, criação e aplicação de métodos de controle de qualidade, estudo de formas de aplicação de orientação ao usuário quanto ao uso racional do medicamento, criação e aplicação de métodos de identificação e dosagem de tóxicos. Conforme o ramo de atuação, a farmácia se alia a outras ciências para o desenvolvimento de métodos de identificação e quantificação de indicadores biológicos de patologias humanas e animais, desenvolvimento e aplicação de métodos de diagnósticos genéticos, microbiológicos e parasitários. Ainda se aliando a outras ciências, estuda os alimentos e desenvolve e aplica métodos de manipulação e controle de qualidade destes.
Fonte: Wikipedia
terça-feira, 29 de julho de 2008
Smog Fotoquímico
Os reagentes que produzem o tipo mais comum de smog são principalmente as emissões provenientes de automóveis, embora nas áreas rurais alguns dos ingredientes originem-se das florestas.
A palavra reúne dois conceitos, os de smoke e fog, que em português se traduz sem ambigüidades como fumaça e neblina. Nos países de língua espanhola às vezes usa-se uma adaptação da palavra esmog, e há inclusive quem considere necessário copiar a fórmula para gerar um termo próprio: neblumo. O processo de formação do smog abrange centenas de reações diferentes envolvendo um número indeterminado de substâncias químicas, que ocorrem simultaneamente, de facto, as atmosferas urbanas têm sido definidas como “reatores químicos gigantescos”.
- Irritação e danos nos olhos, na pele e nos pulmões;
- Seca as membranas protectoras do nariz e da garganta;
- Provoca alterações no sistema imunitário;
- Agrava também as doenças respiratórias como a asma daí que as pessoas portadoras deste tipo de doença, e as crianças sejam mais vulneráveis a este tipo de poluição.