Depois do nascimento, a exposição direta do organismo ao ambiente cria uma nova realidade. Com o desenvolvimento corporal (o crescimento), o mecanismo do sistema nervoso central, começa a depender exclusivamente do ambiente.
Muito mais que fruto de um determinismo genético, a espécie humana é fruto do determinismo ambiental. O ambiente é superior ao biológico. Não existem genes que assegurem o crescimento e o desenvolvimento na ausência de ambiente adequado.
O fato de nascer vivo lá é, por si, uma garantia de qualidade biológica capaz de assegurar um desenvolvimento saudável, na maioria dos casos. Todavia, o crescimento física e o desenvolvimento mental das pessoas têm absoluta dependência das condições ambientais nas quais ocorrem. Por melhor que seja a constituição genética de qualquer um, o seu crescimento e desenvolvimento estarão irremediavelmente prejudicados na ausência de alimentação adequada em quantidade e qualidade, assim como de condições de maioria que impeçam ou dificultem exposições a agentes infecciosos e parasitários.
O futuro físico e mental de qualquer pessoa depende, fudamentalmente, do ambiente no qual seu organismo se desenvolve nos primeiros anos de vida.
A desnutrição é uma condição causada por ingestão ou digestão inadequada de nutrientes que tem como causas diversos fatores, normalmente associados à pobreza e a falta de alimentos dela decorrente. Está relacionada à falta de condições mínimas de existência.
A desnutrição pode ser leve o suficiente para não apresentar sintomas ou tão grave que os danos ocasionado são irreversíveis embora o indivíduo possa se manter vivo. Um desses danos está relacionado às doenças mentais. Desnutrição é causa reconhecida, e divulgada, de retardo mental.
Portanto, a alimentação é fundamental ao cresciemento e desenvolvimento de qualquer ser vivo, seja planta, um animal ou criança.